terça-feira, 31 de agosto de 2010

10 coisas que você ainda não sabe sobre mim

Quero agradecer a todos que sempre visitam meu cantinho: amigos, amigos-blogueiros, alunos, ex-alunos, entre outros... a todos vocês: MUITO OBRIGADA! Este é mais um espaço pra nos encontrarmos, conversarmos, compartilharmos conhecimento e experiências. Saibam que vocês são bem vindos sempre!

Bem, então vamos ao propósito da postagem de hoje. Esta brincadeira foi proposta por minha amiga Flávia Iolanda, do blog Nelumbo Nucifera. Depois de rir muiiiiiiito com o texto dela, é hora de fazer o meu. Vamo lá, pessoal!!!

1.Tenho uma cadelinha linda, elegantérrima, chamada Cherry, que fica na casa de mama e de papi. Quando vou pra lá, é sempre uma festa! Ela fica tão feliz (e eu também)!!! Ela dorme no meu quarto e, de madrugada, não resisto ao charminho dela e acabo sempre compartilhando minha cama com essa fofuxa. Mas a bichinha é “braba” e ciumenta. Se estou no quarto, ela não gosta que ninguém entra. Sentar na cama perto de mim, então, ihhhhhh nem se fala. Rosna parecendo um leãozinho. Quando ela fica no quarto da minha mãe, é uma luta pro meu pai conseguir deitar na cama (Juh, acho que a Cherry é parente da cadelinha da sua família!).

2.Odeeeeeeio filme de terror! Pra mim, não tem castigo maior do que ter que assistir uma aberração dessas. Às vezes que já assisti filmes assim, era um sofrimento danado pra dormir. Eu olhava debaixo da cama, dentro do guarda-roupa, atrás das cortinas... o medo era tão grande que eu acabava indo dormir no quarto da minha mãe. Não assisto mais! Por outro lado, amo filme de romance (comédia e ficção também). Chorooo horrores em algumas cenas e quando assisto o filme novamente, choro de novo!!!

3.Tenho miopia e astigmatismo, desde meus 12 aninhos!!! Todavia, prefiro revezar entre os óculos e as lentes de contato a ter que me submeter a cirurgia!!!

4.Já passei vergonha perto de namorado! Aff.... Certa vez, bem no início do namoro, estávamos no portão nos despedindo. O problema é que a despedida estava demorando demais e eu louca pra ir ao banheiro. Ihhhh... não deu outra. Num dos abraços apertados que o dito cujo me deu, não agüentei e acabei soltando um “pum”. A descarada aqui só olhou pra ele e disse: “Ihhh... um pum”. Só que o bendito não saiu tudo da primeira vez e teve o repeteco. Olhei pro mocinho de novo e disse, com a cara mais lavada: “Ihhhh... outro”. Fiquei suuuuuuuper sem graça e disse: “É... eu preciso entrar”. Ele nem riu, falou tchau e se foi. Quando eu entrei em casa, quase morri de tanto rir. Eu tinha poucas semanas de namoro.

5.Sou pão-dura, mão-de-vaca (alguém aí sabe mais algum termo pra expressar essa característica???). Anoto tudo o que gasto, tento gastar só o necessário, pechincho e sempre guardo uma parte do meu salário. Minha mãe diz que sou o oposto dela nesse sentido.

6.Adoro festa de aniversário! É pra ter festa??? Peraí... vou ali buscar balão, chapeuzinho e os docinhos. Amuuu quando a familhança e alguns amigos se reúnem, ficam conversando, rindo, crianças correndo pra lá e pra cá (só não gosto muito dos gritos!!). Sou a fotógrafa de plantão.

7.Quando criança, eu tinha pavor de bêbado (aliás, até hoje ainda tenho!!!). Lembro que quando eu via um tio, que sempre bebia, chegar na minha casa, eu corria e me escondia no quintal e ficava lá até ele ir embora. Meus irmãos iam lá, conversavam comigo pra eu voltar, até me ameaçavam. Mas, não tinha jeito. Só voltava pra casa quando a visita já tinha ido.

8.Eu O-D-E-I-O quando tem alguém perto de mim e, do nada, essa pessoa começa a “limpar o nariz”. AAhrgggggrrrrrrrr... que raiva! Que nojo! Por que a pessoa não vai pro banheiro ou outro lugar mais apropriado pra fazer isso?? A pessoa faz isso, não lava a mão e, depois de algum tempo, se esquece e continua a agir naturalmente! Ai que raiva.

9.Não gosto quando alguém chega por trás de mim e, pra me assustar, cutuca minha costela. Aliás, pensa numa mulher “braba”! Eu já dei uns bons tapas e gritos com pessoas que se aventuraram a fazer isso. A verdade é que eu me descontrolo totalmente, fico muiiiiiiiiiiiiito irritada, nervosa, grilada, “P” da vida mesmo e etc...

10.Hum... a número 10 está difícil. Quando eu me lembrar de algo, volto aqui e atualizo.

Repasso a brincadeira para os meus amigos:

- Michele
- Vagner
- Mishal

E pra terminar este post, o que ainda não sei sobre você? Diz aí...

domingo, 15 de agosto de 2010

Caminhos...

Costumo falar que "somos o que escolhemos ser". Às vezes, nossas escolhas são boas, outras não. Mas, nunca saberemos se não vivermos. O desconhecido pode trazer medo, estranheza, ansiedade... mas pode também trazer alegria, conhecimento, aprendizagem e prazer. Repetir o caminho pode ser algo confortável, seguro, mas é previsível e, talvez, até monótono. Escolher um caminho novo pode ter sim suas armadilhas, mas pode nos proporcionar muita coisa boa. E falo isso referindo-me a todas as áreas de nossa vida.

Eu já estava acostumada com minha vida em Bela Vista, cidade da minha família. Sempre a mesma coisa, rotina por si só previsível: levantar cedo, pegar o bus pra trabalhar, trabalhar, voltar pra casa, trabalhar de novo e de novo, ir pra igreja, dormir, acordar, pegar o bus ... Essa previsibilidade trazia a certeza de como seriam os meus dias. Segurança por um lado, mas nada de novo por outro. Era hora de mudar.

Vir pra Araguaína/Tocantins foi uma aventura. Muitos acharam que era loucura minha. No começo eu até acreditei nisso. Foi muito difícil no início. Cidade nova, emprego novo. Eu tinha que começar do zero, essa era a verdade. Eu já relatei aqui, em outros momentos, como foi a minha vinda. Senti medo? É claro que sim. Aliás, senti angústia e chorei várias vezes. Mas, também tenho que falar o quanto tenho aprendido aqui, o quanto tenho crescido como profissional e, principalmente, COMO PESSOA. Hoje sei que tomei o caminho certo, fiz a escolha certa. E não me arrependo.

Tenho saudade de casa? Da família? Da Igreja? Dos amigos? É claro que sim, mooooooorro de saudade de todos. Pra mim, não há prazer maior do que comer a comida da minha mãezinha, brincar com minhas sobrinhas e ver (babar) o quanto elas estão lindíssimas (tia modesta, né? Hihihi...). É muito bom abraçar meus irmãos e cunhadas, conversar com meu pai, ir pra Igreja que tão bem me acolheu, sorrir com meus amigos. Sem falar da minha Cherry, cadelinha de estimação fofíssima. Eles me fazem muita falta. Mas, também gosto de estar aqui, de viver tudo o que estou vivendo. Isso é experiência, é aprendizagem.

Se quero voltar? Quem sabe um dia. Bela Vista é sim o meu xodó. Aprendi a vê-la com outros olhos e a identificar o que ela tem realmente de bom. Tenho planos sim de, quem sabe, voltar a morar lá ou ao menos perto de lá. Mas, agora, estou aqui e aqui é onde quero estar nesse momento. Por isso, sou feliz. Entendi que devo ser feliz onde eu estiver, onde Deus me colocar. Quanto tempo ficarei aqui?? Boa pergunta. Eu não sei, definitivamente. Mas sei de alguém que sabe essa resposta: Deus. Eu o tenho buscado com intensidade e deixo o controle da minha vida com Ele. Ele me trouxe pra cá, portanto, Ele sabe a hora de voltar.

Posso até voltar amanhã, não sei. Mas, tenho a certeza de que terá valido muito a pena essa experiência, conhecer lugares e pessoas maravilhosas! Entendi que há mundo depois da zona de conforto (que pra muitos se torna zona de esconderijo). E quero conhecer esse mundo.

Gostaria de compartilhar um poema lindo e que fala sobre isso, escolhas que fazemos em nossas vidas e o que elas representam pra nós.



The Road Not Taken

TWO roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;

Then took the other, as just as fair,
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that the passing there
Had worn them really about the same,

And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I—
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.

(Robert Frost (1874–1963). Mountain Interval. 1920.)