domingo, 29 de novembro de 2009

Quer dançar?


Terminou o workshop de dança. Sim, minha gente, eu me matriculei em um curso rápido de dança e lhes digo que foi ilário!!! O mais ilário foram os ritmos: Ragga Jam, Street Dance, Dance Hall e Break. Sempre tive vontade de fazer aula de dança e nunca tinha tempo. Vez ou outra, danço no ministério de dança da minha igreja, mas não é frequente. São músicas mais lentas, de adoração. E eu queria mesmo era fazer aula de dança, com professor(a) e tudo o mais. Foi bom.

Não nego que no início tive vontade de desistir. Passos muito rápidos e complexos, cuja sincronia com o grupo foi algo quase inatingível. Fiquei tão cansada no primeiro dia que só queria beber água e dormir!!! Nenhum preparo físico. Percebi que preciso urgentemente de academia!

Segundo dia. Aula de Break. Sim, é aquele negócio de por a cabeça no chão e rodar, kkkkk... muito engraçado. Eu? Professora tão séria e certinha, parecendo uma macaca pulando no chão. E não é que tem técnica?! Eu olhava aquele povo dançando e pensava que eu poderia me mexer de qualquer jeito, mas não... tem técnica, e que técnica difícil hein?!!!!

Ontem foi o último dia. O mais engraçado e divertido de todos. Quando eu vi a professora e suas duas assessoras adentrando a sala, vestidas daquele jeito, eu logo pensei: Hoje promete! Pensa em algo brega! Agora, acrescenta atitude sem senso nem limites. Descobri que até pra ser brega é preciso técnica. E é a técnica que faz ficar tudo bonitinho. Foi interessante vê-las dançando com sincronia, com "arte", conforme a professora disse. Foi breguice elevada à décima potência!!!! kkkkkk... Mas eu gostei e confesso que, na verdade, eu queria ter tido essa aula primeiro. Acho que teria me soltado mais e, consequentemente, teria aproveitado mais o que me foi apresentado.

Muita coisa ficou. Passos rápidos e complexos. Cansaço. Amizades. Muita risada. Dança como arte. Dança como descontração. Reflexão.

Ficou também a frase da professora: "Vai ser feliz: se joga e arrasa!!!"

sábado, 21 de novembro de 2009

Tic-tac...


Tic-tac

Olho para o relógio
E vejo os segundos darem forma aos minutos e horas que constituem os meus dias
Às vezes tenho a impressão de que o tempo tem passado mais rápido
Mas, no fundo sei que o dia continua a ter, imutável e indubitavelmente, as suas 24 horas.

Tic-tac

Cadê os frutos do outono?
E o friozinho aconchegante do inverno, solicito de agasalhos?
E a fragrância das flores primaveris?
E pra que essas luzes de Natal?
Peraí... o ano apenas começou.
Consulto o calendário na esperança de ser um equívoco,
Mas... Ãhhh???

Tic-tac

Já é novembro?
Será que pulamos algum mês?
Será que deixamos de viver alguns dias?
Só pode ser isso porque passou tudo tão depressa...

Tic-tac
Tic-tac
Tic-tac

E se eu tirasse os ponteiros do relógio?
Talvez eu pudesse parar o tempo...

Tic-tac

Eu só queria parar todos os relógios
E contemplar/resgatar a essência do que eu (não) vivi.

Tic-tac

domingo, 8 de novembro de 2009

Minha família, meu porto tão seguro

Quando crianças, às vezes achamos que a família do nosso colega de escola ou vizinho é sempre melhor do que a nossa. A mãe do outro faz comida melhor do que a nossa mãe, o pai do outro brinca mais, o outro fica menos de castigo, o outro ganha mais brinquedos e uma lista quase infinda começa a se formar quando comparamos.
Mas a vida ensina muitas coisas. Coisas inesperadas e indesejadas acabam por acontecer conosco, as quais são responsáveis por nos desencadear momentos preciosos de reflexão. Sim, a vida me ensinou a olhar a minha família de uma maneira diferente e a percebê-la como especial. Nos momentos de maior aflição, angústia, solidão e tristeza, minha família estava ali, me esperando com um abraço aconchegante e terno e com o coração transbordando de amor, companheirismo e cuidado. Todos me receberam com carinho no olhar e com palavras de ânimo e perseverância. Costumo dizer que, na situação em que eu me encontrava, voltar para a minha família significou voltar para o ventre materno onde eu poderia receber todo cuidado, amor, proteção e carinho necessários.
Hoje, já bem melhor, tenho a certeza de que o amor mais puro, sincero e verdadeiro é o que provém da família. E sim, amo-os de todo o meu coração e sei que posso contar com eles para quaisquer situações que eu estiver vivendo.
Minha família, meu porto tão seguro.